Veiculo Socorro e Resgate em Montanha

A proposta apresentada assenta numa carência com mais de 20 anos. O projetado assenta na necessidade sentida por todos os operacionais em manter um sistema de socorro, eficiente e eficaz, adaptado e capacitado para responder aos mais imponderáveis desafios de socorro e emergência deste novo mundo em constante mudança. O arquipélago da Madeira (onde se inclui o concelho da Ribeira Brava) possui uma orografia bastante acidentada e montanhosa. Dadas as características físicas e o histórico de ocorrências, em particular, no socorro e resgate em montanha, é de extrema relevância um projeto com estas características. O posicionamento estratégico do quartel de bombeiros da Ribeira Brava e Ponta Sol em relação aos restantes existentes na RAM, merece um grande enfoque pela sua georreferenciação e contiguidade com os 6 concelhos limítrofes, podendo ser um polo reserva operacional para as diferentes missões. A proposta identifica a área de atuação de resgate em montanha como aquela que necessita de uma atenção redobrada e projeta como objetivo a aquisição de um veículo todo-o-terreno de resgate em montanha equipado com maca de transporte, comunicações SISREP e satélite e demais equipamentos e fardamentos de proteção individual, imprescindíveis à prontidão e à melhoria das condições e da qualidade do serviço prestado à vítima e dos requisitos essenciais de operacionalidade. Tendo em conta o crescente índice de utilização dos percursos pedestres/levadas, fruto do crescimento turístico que se tem revelado na Região Autónoma da Madeira (RAM), importa dar uma resposta operacional mais rápida, mais eficaz e eficiente às solicitações cada vez mais frequentes. Cabe às instituições que operam neste domínio a criação de instrumentos e a obtenção de ferramentas operacionais que as capacitem para a prontidão e profissionalismo do socorro prestado. Por tal, é de importância extrema a obtenção do referido veículo todo-o-terreno, que contemple em si a valência do transporte dos bombeiros, dos equipamentos e acima de tudo, das vítimas. A este respeito convém referenciar que os acessos utilizados pelas equipas de resgate em montanha aos acidentados “trilhos”, na maioria dos percursos, fazem-se por estradas florestais de sinuosidade intensa o que impossibilita o envio de ambulância ou de outros veículos não preparados para este tipo de terreno.

Este veículo de salvamento e resgate é uma necessidade basilar para atingirmos o êxito das operações de socorro.

Em execução